É muito fácil uma pessoa perder seu "quê" comigo. Não que eu seja intolerante ao extremo, mas eu deixei de invejar Carlos ontem cedo.
Eu fiquei um pouco completamente shocked, quando, na festa da minha comissão de formatura, Carlos me disse que estava solteiro.
Ah, sim; eu já havia percebido que eles estavam mais pra lá do que pra cá, e que a relação deles sempre foi unilateral (mais Priscila que Carlos). Aliás, eles contaram, nessas andanças nossas, que foi ela que "chegou" nele. Além disso, eu acho que às vezes ela sutilmente atropela seu amor por si mesma em detrimento ao seu por ele.
Enfim, não sou eu que vou servir de terapeuta de casal. Eles que se entendam.
Carlos me disse que iria à praia com uns amigos nossos no final de semana em que fui para minha cidade. Como eu já havia me programado, não fui. Não vou falar que ele deve ter aproveitado da sua recém-solterice, mas digamos que foi uma ótima oportunidade... melhor não pensar.
Domingo passado, Priscila veio aqui em casa à noite. Mal ela chegou ao quarto e os fatídicos sons começaram. Foram duas.
-- Ué, Carlos, achei que você tinha me falado que estava solteiro -- eu medi bem as palavras. Isso foi ontem cedo, quando estávamos indo para a faculdade, sem ela por perto, obviously. Aquela jogada de "verde" básica.
-- Pois é... tem coisa que a gente não escolhe -- respondeu, um pouco pesaroso.
Fala sério, essa era a pior resposta que eu poderia ter ouvido.
Foi isso que eu senti na hora.
Priscila, não faça isso com você mesma! Ele só está com você porque convém a ele, ele não te ama! Tudo bem que ele não te traiu, pelo que eu saiba. Isso não é demonstração dos sentimentos dele, é no mínimo o dever da fidelidade.
Tá bom, parei. Vocês que se entendam.
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