sábado, 20 de março de 2010

Voltei!

Mas eu voltei pra falar de coisa boa, pra frente.
Não comecei a terapia, e nem vou começar. Não pelo motivo que eu aleguei. Foi só que eu senti saudades de escrever só pra mim.
De fato, eu não parei de escrever. Eu comecei outro blog, sobre culinária e engenharia, minhas duas paixões. Infelizmente, eu não escrevo lá tanto quanto eu gostaria, por falta de tempo. Ah, gente... é um passatempo, não um compromisso! Então, eu nem vou me cobrar a ponto de postar tão sagradamente quanto às pessoas que blogam por profissão.

Voltando: sobre a terapia, eu percebi que a única coisa que eu fazia era auto-flagelação, conforme postei aqui da última vez. Bevidade aos (agora) 21 anos? Só eu sei disso. Se não aconteceu ainda, deixa estar. Se é pra ser, vai ser. Se não, fazer o quê, né?
Claro que não vou ficar de braços cruzados esperando pela mais perfeita pessoa aparecer na minha vida. Aliás, eu tenho feito meus esforços quanto a Alice de novo, sabe? Deixa eu contar essa nova pra vocês:
Eu cruzei com ela outro dia no ônibus lotado. Eu tava de lente de contato, e o sol estava ofuscando muito, fazendo eu ficar meio franzido, com cara de bravo.
- Oi! E aí, como tão as coisas? Tá estagiando?
- Oi... então, na verdade, eu tô fazendo mestrado. Acho que te falei antes, né?
- Nossa, que legal! Parabéns!
Fiquei pensando qual foi meu mérito de ir assinar um documento pra entrar como aluno especial. De qualquer forma, agradeci pelos parabéns.

Uns dias depois, ela me perguntou via MSN se eu estava bravo com ela.
- Não, por que estaria?
- Ah, te achei com uma cara estranha aquele dia.
Expliquei que era por conta de uma conversa com meu orientador, o que era uma meia verdade. A falta dos óculos fotocromáticos também explicavam.

Conversa vai, conversa vem, e ela acabou falando que precisava de umas aulas de inglês. Ó só.
Ficamos de combinar algum dia depois de ela terminar os ensaios pra próxima peça.

Talvez eu esteja fantasiando demais as coisas, mas eu acho que o fato de ela me procurar pra conversar as coisas demonstra alguma coisa. Ou não? Só perguntando pra saber...