sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Página virada merece outro personagem

Ter voltado para cá me abriu bastante a cabeça. Muita coisa me aconteceu, conforme postei.
Agora, e novamente, e sempre, sou um novo eu. E o Gringo de agora quer mudar seu visual, inspirado novamente por navegadas básicas na internet.
Cansei de tees básicas, de pólos básicas, de calças retas sem barra feita, de tênis esportivos.
Notas de peças que eu pretendo comprar (aos poucos, claro), para dar um up no meu guarda-roupas:

-- Duas calças jeans: uma delas branca véio da gafieira mode on e outra tem que ser BEM escura, mas com as costuras claras, e ambas não tão retas, mas nem por isso skinnies. Cruzes! Como que alguém usa aquilo?.
Aliás, na última compra de peça de roupa minha, a vendedora me falou que eu tinha que dar uma "modernizada" nas minhas calças folgada essa vendedora, né? Mais que minhas calças naquele dia...
-- Óculos de sol "aviador".
-- Sandália de couro afinal, eu quero modernizar ou "recordar é viver"?
-- Mais uma regata fit clara (e não aquelas que sempre me fazem lembrar os cinquentões no bar da esquina de cima de casa, com aquela leve e sutil PANÇA-que-serve-de-fôrma-para-telefone-público)
-- Alguns acessórios, principalmente um cordão + pingente discreto ou pulseira de tiras de camurça. Pensei em um cordão preto com um yin-yang, bem onde as clavículas encontram. Será que combina comigo? Só achando e provando para saber...
-- Boina e/ou chapéu de panamá véio da gafieira mode on #2 Faltou o sapato branco para arrematar!. Sim! E eu rodei que rodei essa cidade hoje, tô com bolha no pé de tanto andar e não achei NENHUM! Nem que fosse para eu achar um que eu não gostasse... NENHUM MESMO!
-- Bata ou camisa de manga curta bem clara, soltinha; para o verão que está chegando.
-- Relógio de pulso classudo, para complementar o que eu tenho, completamente esportivo, apesar de não ser digital.

Não vão entrar aqui: calça skinny, camisa xadrez (não consigo gostar, na boa), bermuda surfer -- se bem que eu preciso de uma sunga legalzinha -- por eu não achar que não "vão" comigo.


Mudando de assunto, mas nem tanto: outro dia, eu perguntei pro meu cabeleireiro, lá na cidade onde eu estudo, o que eu poderia fazer com os malditos pelos das costas (que normalmente eles cortam à máquina depois de um corte de cabelo, engrossando-os):
-- Ué, depila!
[eu com cara de "Eu não vou fazer isso!"]. De fato, eu já raspei, com lâmina mesmo, o peito, a barriga, os ombros e as costas (sim, dei uma de contorcionista), e gostei do resultado, exceto o fato de que também engrossa o fio bagarai e que eu tinha que fazer a cada dois dias.
Ele continuou:
-- Eu depilo lá com a Nádia, na La Maison, e dura mais ou menos um mês -- eu tenho total certeza que ele é gay: roupas "justinhas" demais, corpo malhado demais, é cabeleireiro... já viu, né? Nada contra, please, mas depilar a ponto de ser íntimo "assim" com a depiladora passou do ponto pra mim. Pode até ser homossexual, mas não me venha com bichice, por favor.

E amanhã eu vou pagar pelo mau pensamento: eu me rendi e vou fazer o calvário de me depilar com cera pela primeira vez. Eu ainda estou com um pouco de preconceito de mim mesmo quanto a isso, mas se eu não tentar, fica parecendo criança: "nunca comi e não gostei" não quis dizer isso, seus libidinosos!.
Não contei para ninguém até agora. Sei que não faz sentido eu querer guardar segredo e, ao mesmo tempo, escrever aqui, para qualquer um ler; mas eu uso pseudônimo, mesmo! Então #tantufas.
Amanhã mais à noite eu conto como foi a sessão de tortura.

Nenhum comentário: