quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Metalinguagem

Ah, não adianta, não sai. Tô tentando faz dias escrever outro Diálogo, mas não.. vai, simplesmente.
Tudo bem, o primeiro foi um caso totalmente à parte: eu, de madrugada, sem sono, e eis que me vêm a ideia de começar a escrever alguma coisa sem ser lamúrias ou fails aqui, além de eu me lembrar do meu melhor sonífero muito menos agressivo que Lexotan: livros. E saiu assim, sem querer. Gostei do resultado. Gostaram do resultado?
Não, eu não posso ser escritor, gente. Porque eu não consigo escrever "de subsistência", eu preciso daquele "clique". Do quê a mais. Ainda assim, eu não consigo mais do que uns textos desconexos e esporádicos. Descobrir isso me fez admirar ainda mais os autores de quem li - fiquei imaginando como é que eles conseguem!
Pensando bem, dos autores que eu li, poucos são aqueles que não fazem uma pesquisa antes de escreverem. Pensem nos exemplos: Dan Brown, Stephenie Meyer, Rhonda Byrne minha vontade era de jogar aquele livro na parede, God's sake!, mesmo os nem tão recentes J. R. R. Tolkien, Marion Zimmer Bradley...
Daí eu acho relativamente fácil a tarefa. Não, não estou menosprezando a tarefa, pelo contrário. Só não vejo... riqueza - por assim dizer - em escrever com base em pesquisa. Acho louvável, mas é como ser um atleta de final de semana: há um treino, há uma prática; mas falta o dom.
E é esse dom que eu acho que me falta. Tá, não me acho totalmente inútil nesse aspecto, mas sou amateur, é isso.
Reconhecido isso, falta-me fazer uma... "pesquisa", y'know? Não, não... o que eu quis dizer é que eu sei o que falta para que eu escreva um livro: um tema.
Se eu for seguir o que eu faço aqui, é simples concluir qual é o meu "tema": eu tanto teorizei sobre respeito, sobre excesso de liberdade, sobre cumplicidade, sobre segurança... preciso vivê-los na prática.

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