sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Poder e conseguir não são a mesma coisa

Esses dias, a gente foi num barzinho, onde por acaso encontrei a Paula*, com algumas amigas. Jogamos um pouco de conversa fora, e tal, e meio que firmamos um juramento pra voltar a fazer dança de salão em janeiro. Será que dessa vez vai?

Enfim, hoje cedo eu vou dar uma olhadela no orkut e vejo que eu recebi um depoimento:

Que bom te ver hoje!!!:) Deu tantas saudades de vc!!!
E que texto maravilhosos eh esse no seu perfil?? Quem é o autor????
Viu.. duas amigas minhas acharam vc um gato..." Nossa... como esse seu amigo é bonito... Que charme, se veste bem, costas largas"..... Eh gringo*.. atraindo muitos olhares!!!!;)
A gente precisa sair pra dançar!!!!
bjsssssssssss
Detalhe #1: texto do meu perfil é este aqui.
Detalhe #2: eu estava com uma pólo branca, calça jeans de bolso faca, e a horrenda combinação sapato social italiano preto e meia branca.


Toda vez que eu cometo essa gafe fashion por falta de meia da cor do sapato, eu lembro dele.

Enfim, mesmo que essa catástrofe não estava visível ou pelo menos assim espero, tive um déjà vu. Deste dia. Independentemente de alimentadas no ego, eu acho que é essa sensação de poder - no sentido de habilidade, e não de força ou posse, que fique claro! - que é o que mantém duas pessoas ensemble.

Eu tenho a capacidade de fazer com que ela se sinta bem ao meu lado.

É, pensando bem, a gente acaba falling in love with ourselves when near the other.

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E esses dias, a gente fez uma reunião entre as comissões de formatura.

Alice.
E eu achando que tudo isso era só uma vaga lembrança. Ver aqueles olhos, aquele sorriso - agora não mais de aparelho, fazendo valer o investimento -, aquele rabo-de-cavalo balançando ao ar, hipnotizando-me...

- Nossa, que calor!
Nem te conto o inner fire que se passa aqui!
- Pois é, muito quente, né? Mas você veio de preto.... - ela estava com uma pólo preta.

Ela se sentou ao meu lado, por falta de espaço na sala onde estava send a reunião. Não que eu estivesse mentally stuttering, mas algumas vezes eu a olhava e ela retornava, com o rosto sorridente e a testa franzida, como se estivesse vendo um "bichinho fofinho". Não, eu tenho certeza que não era isso que significava. Foi o jeito que eu encontrei para descrever sua expressão. Talvez estivesse sem-graça, não sei. Mas eu não estava olhando tão intensamente. Só olhando, inocente.

Seria tão mais fácil se a gente mostrasse nossos sentimentos abertamente, sem joguinhos, sem crises, sem opacidades!

Eu quero.

Eu não consigo!

Preciso de ajuda.

Gabi, você é a chave.

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