quinta-feira, 1 de setembro de 2011

I'm in love

É, eu não tenho que escrever só pra desabafar. Resolvi escrever hoje só porque eu estou... feliz.

Já me perguntaram se eu estou namorando. Já me mandaram, de brincadeira, um link de "Love's in the air" no Youtube. Não, não acho que esteja in love with her. Com as ideias mais assentadas na cabeça, estou levando, deixando acontecer; como Montesquieu me ensinou bem. Ao mesmo tempo, não sei definir o que é isso. Me ajuda aí:

A Di e eu, quando nos encontramos por acaso, nos corredores do departamento, conversamos como se fôssemos bons amigos. Via internet, perdemos a vergonha e combinamos programinhas bobos, sair pr'algum barzinho, comer e beber alguma coisa. Toda vez, termina under the sheets.
Da última vez, ela seguiu diquinhas dazamiga, com certeza. Mais vontade, mais ardência, mais fogoum corpete alucinante, um espelho... Até aconteceu um pequeno acidente por causa dessa... dessa... querência voluptuosa.

Ela não é assim, não foi natural. Tá, aquela amaciada no meu ego, claro: ela está tentando me conquistar. Pelo sexo, o que pode não ser uma estratégia boa. Afinal, eu não sou um moleque que acabou de perder a virgindade.

...

...

Tá, tá, eu sei que sou, mas cês entenderam.
Enfim, voltando: ela está tentando me conquistar. Ou seja, eu sou um bom pedaço de mau caminho... estaria eu, então, sentindo estes efeitos?

Não foi só a Di que fez essa reviravolta em mim. Foi o fato de eu ter me tornado mais vaidoso, mais preocupado (que ironia!) com saúde, bem-estar - corrigindo desde os dentes até a circunferência abdominal. Se todo esse bem-estar, essa felicidade comigo mesmo culminou nela, foi uma mera questão de consequência.

Tudo indicaria que sim, estou apaixonado. Apaixonado? Só se for pela vida.

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