domingo, 15 de maio de 2011

Jaqueta de couro

Está acontecendo aqui em São Carlos uma feira de vendedores de roupas para o inverno. Na falta do que fazer, resolvi ir à feira.
Não sei se é porque eu já fui tantas vezes a essas feiras em Uberaba, eu deixei de ficar impressionado com os produtos - sempre a mesma cara! Porém, desta vez, eu estava determinado a acrescentar um coringa ao meu guarda-roupas: uma jaqueta de couro.
Economizei um dinheiro da bolsa e fui. Vários tipos, várias cores... até fiquei indeciso. Quase comprei um blazer de couro cor-de-café (era perfeito, mas achei "social" demais), mas preferi a jaqueta no mesmo tom.
Chegando em casa, bateu o arrependimento, sentindo que foi um desperdício de R$ 360 (em seis vezes, que não estou podendo assim!).

Eu nunca vou ter a oportunidade de usar essa jaqueta, seria o mesmo que eu ter um smoking. Quando é que eu usaria?

 Só se eu fosse a um barzinho, ou sair pra jantar fora num lugar mais uptown, e olhe lá.

Rá, falou o grande frequentador de bares e de restaurantes.

E essa jaqueta de couro me deu uma ideia boa. Eu vou começar amanhã, sem falta, o tratamento. Descobri que, como aluno da minha universidade, posso fazer consultas com médicos (só casos "de ambulatório"), dentistas (desde que não envolva cirurgias ou ortodontia), fisioterapeutas e - last, but not least! - psicólogos de graça. Vou ligar lá e perguntar sobre como proceder para começar a fazer terapia.

O que tem uma coisa a ver com a outra? É que, começando eu a fazer terapia, eu vou melhorar minha auto-estima e, assim, eu vou sair mais. Daí eu não vou ter desperdiçado dinheiro na jaqueta.

Só por causa da jaqueta, tá?

Um comentário:

Maria Alice disse...

To precisando de uma jaqueta de couro... rs

Beijos querido!!!